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TODOS OS DIAS
10:00 - 18:00
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Um acesso incrível através de um teleférico espetacular, uma praia deserta, uma míriade de frutos e legumes exóticos para experimentar, uma história para desvendar.
Um refúgio acolhedor, isolado e autónomo, a envolvência da natureza que se impõe.
Para contemplar, refletir, restabelecer energias.
E então ganhar inspiração e motivação.
É com muito gosto que o convidamos a conhecer esta pequena Ilha dentro da Ilha da Madeira.

O restaurante da Fajã dos Padres completa a visita à Fajã dos Padres, ajudando a torná-la numa experiência única.
O restaurante serve uma selecção cuidada de pratos com origens na cozinha regional Madeirense, donde se destacam os pratos de atum, e de outros peixes frescos, e as sobremesas e acompanhamentos confecionados com frutos produzidos na propriedade.
O vinho de malvasia cândida da Fajã dos Padres faz as honras da casa, como aperitivo. Não deixe também de provar o vinho de mesa corrente produzido localmente, para acompanhar a refeição.
O ambiente é obrigatoriamente descontraído, e mesmo quando a ocupação se aproxima do limite, é a calma da paisagem circundante que prevalece.
O Restaurante da Fajã dos Padres tem uma capacidade para 120 pessoas. O restaurante possui duas áreas semi-cobertas, uma delas sob uma estrutura de colmo, com capacidade para 60 pessoas.
Os restantes lugares são ao ar livre. Destacam-se os cerca de 40 lugares ao longo de toda a frente sul que, para além de uma vista soberba sobre a praia, gozam da sombra de um conjunto de enormes palmeiras.
Aceitam-se reservas para grupos, e para ocasiões especiais, sendo as condições negociadas caso a caso. Aceitam-se também reservas para jantar, para grupos superiores a 20 pessoas.
As visitas à adega deverão ser reservadas com antecedência, para um número mínimo de 5 pessoas.

São cerca de 250 metros, vividos em 4 minutos de viagem descendente, acompanhando a encosta da enorme falésia até à Fajã dos Padres. O elevador possui uma janela panorâmica que permite apreciar cada momento da descida; admirar a costa sul da Ilha da Madeira até à Ponta do Sol, a pequena baía da Fajã que se aproxima, ou simplesmente o mar, até onde a vista alcança.
O acesso ao elevador da Fajã dos Padres dista 28.5 km do aeroporto, cerca de 10 km do Funchal, e menos de 6 km da Ribeira Brava.
Valor correspondente a um bilhete de ida e volta no elevador panorâmico.
O acesso à base superior do elevador é feito através da estrada Padre António Dinis Henriques .
Do Funchal ou do Aeroporto, siga na Estrada VR1 e saia ao Km 6, na saída número 3 com a indicação Cabo Girão/Quinta Grande.
Vire à esquerda, rumo a sul, e siga até ao final da estrada Padre António Dinis Henriques . Uma seta na saída da via rápida indica esta direcção.
Deverá estacionar o seu carro no final da estrada. O elevador encontra-se abaixo do nível da estrada.
latitude: 32.6570014953613
longitude: -17.024999618530273
O acesso à Fajã dos Padres é só por si, uma experiência única.
Uma vez que não existe estrada até à base da enorme falésia, tornou-se imperativo criar meios alternativos, e de certa forma exóticos, de acesso à propriedade.
Hoje em dia, o meio mais cómodo é o acesso por teleférico, sendo o acesso por barco viabilizado através de um cais de cabotagem.
O teleférico funciona diariamente e possui acesso automóvel até à plataforma superior. A Fajã dista apenas 15 minutos do Funchal, e 25 minutos do aeroporto da Madeira.
Chegado à Fajã, aproveite a oportunidade de não encontrar qualquer circulação automóvel em toda a propriedade. Reserve uma visita guiada e acompanhe-nos num passeio singular ao longo dos caminhos antigos erguidos ao longo dos pomares.
Para aventureiro experientes, foi criado um fantástico percurso de canyoning que acompanha uma das ribeiras a nascente.

O microclima da Fajã dos Padres favorece o cultivo de espécies subtropicais, algumas das quais dificilmente adaptáveis à maioria dos restantes locais da Ilha da Madeira.
Manga, abacate, banana, vinha, e em menor quantidade um vasto conjunto de frutos exóticos como a papaia, a pitanga, o araçá, o figo, o maracujá, o tabaibo, o tamarilho, o ananáz e até as romãs enchem a Fajã de cores e aromas tropicais.
As potencialidades agrícolas da fajã foram exploradas desde o início da colonização, tendo justificado todo o esforço dedicado a este pequeno pedaço de terra tão remoto, e até há cerca de duas décadas atrás, de tão difícil acesso.
A vinha foi introduzida desde o início, e foi excelentemente valorizada pelas mãos dos padres jesuítas. A cana-de-açúcar ocupou grande parte da propriedade após a crise da viticultura madeirense do séc. XIX, e até ao início da década de 1930, quando o incentivo da “linha do Cabo” fez reforçar a cultura de produtos hortícolas que eram então exportados para Inglaterra.
O tomate, a batata-doce, e outras culturas hortícolas foram quase integralmente substituídos pela banana após a II Guerra Mundial, mantendo-se o seu cultivo apenas para consumo próprio.
O bananal ocupou toda a extensão da Fajã dos Padres durante cerca de 30 anos. Por ser uma cultura permanente permitia obter rendimentos ao longo de todo o ano. Por outro lado, este facto criava enormes dificuldades ao escoamento da produção, principalmente no Inverno, uma vez que todo o transporte era efectuado por via marítima, e na altura, o embarque era feito directamente através da praia.
No início da década de 1980, houve uma grande reestruturação da propriedade. Foram introduzidos alguns métodos de trabalho mecânico, automatizada a rega, e introduzidas novas culturas, que complementaram a produção de banana. A vinha malvasia, entretanto quase extinta, foi re-introduzida, bem como um conjunto de novas culturas frutícolas que procuraram tirar partido do extraordinário microclima da Fajã.

Habitada e cultivada desde o início do povoamento da Ilha da Madeira, a história da Fajã dos Padres acompanha a história da própria Ilha, existindo inúmeros registos e referências aos proprietários, às colheitas agrícolas e aos próprios habitantes do local, desde o séc. XV.
O nome da fajã deve-se ao facto de ter pertencido aos padres da Companhia de Jesus durante mais de 150 anos. Na sua passagem pela Fajã dos Padres, os Jesuítas deixaram marcos notórios, dos quais se destaca, sem dúvida, a introdução do vinho malvasia, um vinho cuja reputação ultrapassou as fronteiras de Portugal, e chegou até à Inglaterra ou aos Estados Unidos e até à Rússia.
Apesar do isolamento do local, chegaram a viver na Fajã cerca de 50 pessoas, entre colonos e jesuítas, distribuídas por um conjunto de cerca de 10 casas. Para além do amanho das terras, julga-se que o local terá servido então de local de veraneio dos frades.
Hoje é possível reviver um pouco da herança deste passado, ao visitar algumas destas pequenas casas recuperadas, ao provar o delicioso vinho malvasia numa visita à antiga adega, ou ao percorrer os antigos caminhos de pedra entre os poios de cultivo.